Nas propriedades do Rio Grande do Sul, a vacinação contra a febre aftosa está em ritmo intenso. Um trabalho preventivo é fundamental para garantir a sanidade do rebanho. A campanha que acontece durante todo o mês já faz parte da rotina do produtor.
Mas é importante o produtor saber que, além de vacinar o gado contra a febre aftosa, ele também pode aproveitar esses deslocamentos para realizar outros manejos e assim otimizar a movimentação dos animais na propriedade.
Com a proximidade do verão, é preciso ficar de olho em parasitas, como o carrapato e a mosca do chifre. Esta última é responsável pela tristeza parasitária, que destrói glóbulos vermelhos, deixa o animal debilitado e pode provocar até a morte. O produtor Vasco da Costa Gama está preocupado com a quantidade de insetos que ataca o rebanho.
– De uns cinco anos para cá é uma coisa maluca o que aparece de moscas do chifre, o gado fica indócil e isso prejudica o peso – diz Gama.
Criador de gado, ovelha e búfalo, ele está sempre acompanhando o desenvolvimento dos animais. Ajusta a balança, pesa, uma rotina que faz há anos.
– Aproveitamos para fazer três coisas já, a vacina, o banho e a pesagem – fala.
O bom é que os tratamentos contra parasitas são rápidos e eficientes. E quando realizados corretamente podem evitar prejuízos aos criadores.
– O tratamento de ectoparasita existe na forma de puron, que é colocado em cima do lombo, ou em banho ou aspersão – diz o médico veterinário da Seapa Marcelo Göcks.
Os endoparasitas podem ser tratados com vermífugos injetáveis ou também existem purons para tratamento.
– Acho que é um bem necessário para o Brasil inteiro – fala Gama.