Desoneração da folha garante competitividade da agroindústria brasileira

Pesquisa mostra que o Brasil está entre as dez piores nações do mundo em competitividadeA desoneração da folha de pagamento de 56 setores da indústria brasileira deixará de ter caráter temporário, como era desde 2011. O governo federal enviará uma medida provisória ao Congresso Nacional para tornar permanente a mudança na tributação. A alteração principal consiste na contribuição à Previdência Social, de 1% a 2% do faturamento. Diferentemente da regra anterior em que a incidência era de 20% da folha de pagamento. A medida agradou aos empresários e representantes das agroindústrias

– A avaliação é muito positiva e o setor já estava desonerado. O setor é bastante intensivo em mão de obra e exportação. É um beneficio efetivo que ajuda o Brasil a ser competitivo. Se por um lado você tem uma diminuição de contribuição previdenciária de outro lado tem aumento de receita cambial pelo aumento de competitividade e exportação – aponta o vice-presidente da divisão de aves da Associação Brasileira de Proteínas Animais, Ricardo Santini.

O Brasil tem perdido competitividade no cenário mundial ao longo dos últimos anos, conforme pesquisa do International Institute for Management Development (IMD), e no Brasil pela Fundação Dom Cabral. O Brasil está entre as dez piores nações do mundo em competitividade, só à frente de Eslovênia, Bulgária, Grécia, Argentina, Croácia e Venezuela.