A avaliação do potencial dos ecossistemas florestais, o planejamento, a organização e o aproveitamento sustentável das florestas são algumas das funções do engenheiro florestal, assuntos que ganham cada vez mais relevância no mundo devido à necessidade de investir na exploração racional de madeira. Cabe a estes profissionais encontrar as fórmulas mais adequadas para tornar isso possível.
A história do serviço florestal começou na Alemanha em 1811. Já no Brasil, a profissão é mais recente. A primeira escola de engenharia florestal foi criada em 1963, em Viçosa (MG). Três anos mais tarde o curso foi transferido para Curitiba (PR). A atividade cresceu e hoje, de acordo com a Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais, 52 faculdades oferecem o curso no país.
A estimativa da entidade é de que existam 13 mil profissionais formados no Brasil e que pelo menos oito mil exerçam a profissão. Só em Mato Grosso do Sul são 120 engenheiros florestais, número que o presidente da associação que representa a categoria no Estado considera insuficiente para atender a demanda.
? A atividade está se expandindo muito, e diante da demanda muito aquecida a quantidade de profissionais ainda não consegue suprir a demanda. Como os assuntos relativos ao ambiente ganharam destaque nos dias de hoje, a profissão ficou mais valorizada ? diz o presidente da Associação Sul-mato-grossense de Engenheiros Florestais, Sebastião Vieira.
Diante da falta de profissionais em algumas regiões do país, ele dá um recado aos futuros universitários:
? Para quem vai prestar vestibular e ainda está em dúvida sobre qual curso escolher, engenharia florestal é uma atividade promissora e em franca expansão ? concluiu Veira.