Basta um simples contato com um animal infectado para que a doença se alastre para os demais. O surto aconteceu após a Exposição Agropecuária de Brasília, realizada em abril, quando 800 cavalos, inclusive de outros Estados, participaram do evento. Há seis anos não era registrado caso da doença no local. Os sintomas da enfermidade são febre, tosse, secreção nasal e cansaço. A gripe que atinge os cavalos não é transmitida para o homem e o principal problema, conforme o diretor de Defesa e Vigilância Agropecuária do DF, Geraldo Teixeira, é o baixo rendimento dos cavalos doentes.
– O dano é basicamente socioeconômico, com um reflexo grande no rendimento desses animais. Principalmente os de esporte. E são animais nos quais se investe muito, tanto em termos de genética quanto de treinamento. Então, com uma doença dessas, evidentemente, esses animais são praticamente impedidos de participar de provas – afirma.
Além de Brasília, há surto de gripe equina em São Paulo, Minas Gerais e no Rio Grande do Sul. Todos os casos devem ser notificados à Secretaria de Agricultura do Estado e as informações são repassadas para a Organização Mundial de Saúde Animal.