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Dívidas que somam R$ 50 milhões trazem presidente mundial da Doux ao Rio Grande do Sul

Demora nos pagamentos chega a seis mesesEm meio à crise enfrentada pela Doux Frangosul no Rio Grande do Sul, o presidente mundial da empresa, Charles Doux, desembarcou no país em uma estada cercada de mistério. O atraso nos pagamentos a produtores integrados já chega a seis meses.

Charles Doux desembarcou no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, no último dia 2, e nesta semana foi visto em São Paulo. Sem dar detalhes, o diretor-geral da Doux, Aristides Vogt, confirmou nesta quinta, dia 16, que o presidente da companhia visitou o Estado.

Mesmo com a visita cercada de sigilo, o empresário acabou revelando a interlocutores que busca um investidor para aportar recursos na companhia e ajudar a solucionar o problema.

— Ele esteve aqui, sim, mas o que posso dizer é que não está mais no Rio Grande do Sul — resumiu Vogt.

Em um encontro casual no voo entre São Paulo e Porto Alegre, o empresário ouviu um apelo do presidente-executivo da Associação Brasileira de Avicultura (Ubabef), o gaúcho Francisco Turra. O diálogo ocorreu ainda dentro do avião e foi reproduzido pelo presidente da Ubabef.

— A situação está muito complicada. Por onde passo, produtores me questionam. É preciso encontrar uma saída — disse Turra ao presidente da Doux.

— Viemos exatamente para tentar reverter isso. Temos chance de conseguir um investidor, o que mudaria esse quadro — respondeu o empresário.

Amistosa, a conversa durou menos de 15 minutos e incluiu outros assuntos. Ao desembarcar, o presidente da companhia de origem francesa iniciou uma série de contatos com representantes de vários bancos.

Além de tentar renegociar dívidas, a empresa espera garantir crédito nos adiantamentos de contratos de câmbio (forma de financiamento de exportação).

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