O presidente do Sindicarne e da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Péricles Salazar, acredita que o impacto será o mesmo de quando o Brasil interrompeu as importações para a Rússia, em 2005, devido à febre aftosa. Segundo ele, o cálculo dos prejuízos é baseado no total exportado pelo Estado, nos três setores, em 2010, que foi de U$ 96 milhões.
? Temos que trabalhar agora com a expectativa de que o governo altere o prazo de entrada em vigor da medida de 15 de junho para, pelo menos, 30 de junho ? afirma.
Durante essa fase, técnicos do governo devem ir à Rússia negociar e explicar melhor as condições sanitárias do país, que são boas, disse o presidente do Sindicarne. Ele avalia a decisão russa como política e não técnica.
? Nossas relações comerciais com os russos sempre foram tumultuadas ? disse.
No Paraná, o setor que mais exporta carne para a Rússia é o suíno ? 18,9 mil toneladas ao ano, 33,5%. Em segundo lugar vêm as exportações de bovinos, com 2,9 toneladas, 13,4%, e, por último, a de aves com 27,1 toneladas por ano, 2,7%.