– Hoje, o produtor está ganhando menos do que o preço de custo. O quilo do suíno está sendo vendido por cerca de R$ 1,80 no Estado, e o custo é de R$ 2,60. Precisamos controlar a oferta nacional antes de criar expectativas de buscar novos mercados internacionais – diz o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador.
Apesar de o Ministério da Agricultura alertar que técnicos russos devem vir ao Brasil, no próximo mês, para reavaliar a situação de embargo no Estado, o diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do Rio Grande do Sul (Sips), Rogério Kerber, aponta a necessidade de pensar alternativas para escoar a mercadoria. Kerber afirma, ainda, que no mercado nacional a carne gaúcha também acaba sendo prejudicada, restando poucas opções de venda.
– Além de demorar para conquistar mercados internacionais, temos a desvantagem de localização no mercado nacional. O Estado está longe dos principais centros consumidores de suínos, como São Paulo e Rio de Janeiro, e mais distante ainda daqueles que produzem pouco e poderiam consumir o nosso, como as regiões Norte e Nordeste – explica.
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