Já em volume, haverá uma reversão da queda de 10,8% de 2011 em relação a 2010 para um crescimento de 10% em 2012. Desde 2007 o setor não registra crescimento anual das exportações em volume.
– Nossas expectativas para 2012 são decorrentes de fatores que já estão acontecendo – disse o executivo durante coletiva de imprensa.
Dentre os fatores citados por Camardelli estão a retomada de volumes embarcados à Rússia, a flexibilização das regras exigidas pela União Europeia – rastreabilidade, lista de fazendas habilitadas a exportar para o bloco e cota Hilton – e a abertura das importações de carne in natura pelos Estados Unidos.
– A Rússia continua sendo o grande destino das exportações brasileiras, mas elas estão se diversificando. Houve um crescimento grande de Hong Kong. A própria China que tem poucas plantas habilitadas, mas onde a exportação está crescendo. O Irã é importante. A União Européia é um mercado que importa para o Brasil, onde nós mandamos os cortes mais caros e com preço maior – relata o diretor-executivo da Abiec, Fernando Sampaio.