O processo segue um rigoroso padrão instituído pelo Mapa em 2001, por meio do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT), que também introduziu a vacinação obrigatória contra a brucelose bovina e bubalina em todo o território nacional.
– É fundamental termos nosso rebanho certificado sanitariamente dentro dos padrões exigidos pelo Mapa. Com isso, também incentivamos os produtores do Estado a fazerem o mesmo – explica Fábio Barbieri, pesquisador da Embrapa Rondônia.
Segundo a entidade, os testes de diagnóstico de brucelose são realizados exclusivamente em fêmeas com idade maior ou igual a 24 meses, vacinadas entre três e oito meses. Também em machos e fêmeas não vacinados a partir de oito meses de idade. Já os testes de diagnóstico para tuberculose, devem ser realizados em todos os animais com idade igual ou superior a seis semanas.
Os procedimentos de certificação de propriedades livres de brucelose e de tuberculose obedecem aos princípios técnicos estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), aceitos internacionalmente. O saneamento das propriedades que aderem à certificação de área livre é feito testando todos os animais e sacrificando os que acusarem resultados positivos para as duas doenças. Os testes são realizados em todo o rebanho até se obter três resultados sem animais reagentes positivos, no período mínimo de nove meses.
Terminado o período de testes, a propriedade recebe o certificado de livre de brucelose e tuberculose e deve fazer a manutenção, cumprindo todas as regras e as normas sanitárias estabelecidas. Os testes devem ser repetidos anualmente em todos os animais e realizados por médico veterinário habilitado.