• Pecuaristas de São Paulo afirmam que não conseguem movimentar animais por falta de GTA
Em uma propriedade localizada em Paulínia, no interior de São Paulo, o exame com o antígeno é feito duas vezes por ano nos animais. O teste é realizado através do sangue do gado. Pelo controle da fazenda, um lote de novilhas já deveria ter sido examinado em fevereiro, mas até agora não foi possível realizar o exame.
Em São Paulo, o antígeno é produzido pelo Instituto Biológico do Estado. O responsável pela produção, Ricardo Jordão, afirma que, depois de oito meses, ela começa a ser normalizada.
O exame de brucelose é obrigatório e deve ser comprovado na hora da venda do animal. Só assim o pecuarista consegue emitir a GTA. O problema é que em São Paulo houve atraso neste processo porque faltou no mercado um antígeno, o produto que confirma se o animal tem ou não a doença. Esta semana a Defesa Agropecuária do Estado recebeu o produto do Paraná.
A distribuição está sendo feita pelo Centro de Análise e Diagnóstico do Departamento de Defesa Agropecuária do Estado: 600 frascos com 200 doses devem chegar aos 40 escritórios regionais nos próximos dias.
O gerente do programa estadual de Controle de Brucelose e Tuberculose Animal de São Paulo, Klaus Hellwig, disse que a reposição do produto foi feita em caráter de emergência. E que com a nova remessa, 120 mil testes já podem ser feitos no rebanho paulista.