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Empresas de celulose cedem áreas de eucalipto para apicultores

Grande concentração de flores em um pequeno espaço traz bons resultados de produtividadeAs abelhas do apicultor Luiz Carlos Serrano estão com trabalho extra neste início de ano. As colméias foram transferidas para as plantações de eucalipto da região, que estão em plena florada.

– A gente sempre tem vontade de uma florada abundante para colocar as colméias e foi proposto pela cooperativa da região de colocar elas aqui. para nós produtores é importante porque a gente consegue uma grande produtividade em um pequeno espaço de tempo

No ramo há mais de 10 anos, Luiz produz cerca de cinco toneladas de mel por ano utilizando as matas silvestres da região de Sorocaba, no interior de São Paulo. Agora, com as colméias em meio aos eucaliptos, o objetivo é dobrar a produção.

– Esperamos que nesses três meses iniciais a gente consiga uma produção que não vem colhendo o ano todo. Então, a perspectiva é muito boa, afirma o apicultor.

A iniciativa de ceder essas áreas para apicultores vem da Fibria, empresa do ramo de celulose. O projeto, chamado Colméias, existe desde 2005 e já está em andamento em diversos Estados. Na região de Sorocaba, desde janeiro deste ano, seis produtores participam da iniciativa, com mais de 200 colméias.

– Hoje a região de Capão Bonito é uma das que mais produzem mel de eucalipto, predominantemente da florada de eucalipto. Esse projeto tem a característica de atrair tecnologia e agregar valor para o agricultor para a comunidade, garante Israel Gabriel, tecnólogo em silvicultura da Fibria.

– Se a gente conseguir a classificação de orgânico, aumenta em 30% o valor do produto final. Mas, independentemente disso, o que a gente visa aqui é a grande produtividade, afirma o apicultor Luiz Carlos Serrano.

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