O evento ocorreu no confinamento Monte Alegre, que possui uma capacidade estática para 16 mil cabeças. No momento, oito mil animais estão fechados nos currais, que têm medidas de 2.200 metros quadrados. A empresa do exemplo trabalha com parcerias de outros pecuaristas e com um frigorífico da região.
A companhia integra a engorda dos bois com a atividade agrícola por meio de várias culturas, entre elas a cana de açúcar e o capim tifton, que é usado para a produção de feno. O sucesso das lavouras se deve, em boa parte, ao uso ambientalmente correto dos dejetos dos animais.
O esterco, que é uma boa fonte de nitrogênio, fósforo e potássio, vira fertilizante para as plantações. A produção desse adubo é alta dentro dos currais de engorda. Um animal produz, por dia, três quilos de matéria seca, o que representa 300 quilos ao fim de cem dias, que é o prazo médio de duração de um ciclo de confinamento. A recomendação de uso no solo, segundo o coordenador operacional da fazenda, é de cinco a 30 toneladas por hectare.
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Outra fonte de fertilização foi encontrada no chorume que escorre dos currais. O líquido, composto por água suja, fezes e urina, é direcionado para uma lagoa de decantação onde fermenta e depois é bombeado para as lavouras. O jato atinge um raio de até 40 metros e fica, em média, duas horas por setor, somando cerca de 120 mil litros de adubo sobre a plantação de capim.
Na quinta, dia 4, os participantes do Encontro de Confinamento da Scot aprenderam como reduzir o custo operacional do confinamento.
