Se as previsões para este ano não falharem, a alimentação do boi de engorda vai sair do lugar de vilã do custo de produção no confinamento. A estimativa para o setor de grãos é de queda nos preços a curto e médio prazos. Já são percebidas reduções de R$ 6 na saca do milho e de R$ 20 na saca da soja.
De acordo com dados de várias consultorias especializadas, a alimentação representa entre 20 e 30% do custo de engorda de bovinos confinados. Apesar da alimentação e da compra do boi magro representarem a maior parte do custo final de um confinamento, é preciso ficar atento também a operação do projeto. O custo operacional que entre outras coisas inclui mão de obra, mecanização e óleo diesel, pode significar até 10% do custo final. Mudanças de atitudes e manejo podem ajudar a fechar a conta.