O Estado ocupa o terceiro lugar no ranking das exportações por Estados. No primeiro semestre deste ano os embarques somaram 372 mil toneladas. O Rio Grande do Sul tenta recuperar o espaço perdido no cenário nacional depois da suspensão das compras pela Rússia.
Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Antonio Jorge Camardelli, a oferta de animais foi bastante reduzida.
? Atualmente nós temos um abate médio de 1,8 milhão de cabeças por mês, contra cerca de 2,5 milhões num passado recente.
O evento também discutiu a importância da criação de programas que possibilitem aos produtores o acesso à tecnologia e a utilização de equipamentos mais modernos.
Uma das grandes preocupações do setor é em relação à sanidade animal. O Estado quer o status de livre de febre aftosa.
Segundo o secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, Luiz Fernando Mainardi, é necessário melhorar as defesas agropecuárias do Estado e do Ministério da Agricultura.
? Precisamos trabalhar fortemente no sentido de erradicarmos a brucelose e a tuberculose. Será um enorme desafio implementar a rastreabilidade, pois é com ela que vamos conseguir diminuir o abate clandestino. A sanidade será conquistada com um conjunto de ações que já estamos desenvolvendo.