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Entenda como são formados os preços do índice Cepea do boi gordo

Valores são criados através de um processo de levantamento e pesquisaO pecuarista Manoel Benevides, de Mato Grosso do Sul, consulta o valor do índice de boi gordo todos os dias para negociar seu gado. Ele utiliza o índice do Centro de Estduso Avançados em Economia Aplicada (Cepea) de Dourados, local mais próximo de sua propriedade.

O criador afirma que o indicador, que provém de uma coleta de dados, gera segurança na hora da venda, pois fornece uma base do preço ofertado na região, além de facilitar no momento de fechar os negócios.

– É um terceiro que vai dizer quanto vai valer a negociação. Eu tenho gado estocado no pasto, e ele [o comprador] diz quantas novilhas vai querer para aquele dia. Ele pode ir lá e apartar. A gente vai se aproximando até com isso, vai ganhando confiança – acrescenta Benevides.

Ao utilizar o serviço, o pecuarista também contribui com dados para a formação do preço. Assim como 1.750 produtores de todo o país, Benevides recebe uma ligação diária com o valor pago em sua região. O sistema com mensagem de voz foi implantado para proporcionar mais agilidade na coleta de informações e está em funcionamento há nove meses. Além dos produtores, o Cepea faz contato com frigoríficos e escritórios de compra e venda. O índice, então, é formado com a união de todos os dados.

– Temos uma metodologia que é registrada, certificada, com a função de dar garantia. A função dessa metodologia é garantir a impessoalidade. Tirar toda a subjetividade – destaca Ségio de Zen, pesquisador do Cepea.

Mesmo já sendo um sistema completo, que apura informações de toda a cadeia, o Cepea se uniu com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) para aprimorar o processo. Um método no qual cada frigorífico repassa através da internet as informações das suas notas fiscais de compra deverá ser instaurado nos próximos meses.

– Os pecuaristas nos passariam dados como o número de animais, preço, peso médio, quantidade, nome do vendedor e contato para podermos checar as informações. Este é o modelo ideal, ainda não chegamos nele – aponta o pesquisador.

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