No primeiro ciclo de vacinação, 95,4% dos rebanhos foram imunizados no Estado do Piauí.
? A aftosa é uma doença que atinge o bolso dos produtores. Quando os animais ficam impossibilitados de serem exportados para outros Estados, o prejuízo econômico é muito grande ? afirmou o secretário de Desenvolvimento Rural do Estado, Rubens Martins, dizendo que os índices de vacinação devem continuar significativos na segunda etapa da campanha que vai até 30 de novembro.
? Esperamos atingir um status de risco médio para poder liberar nossas fronteiras e dar uma melhor valorização a nossos animais, pois estamos há 14 anos sem febre aftosa no Piauí ? declarou Martins em referência às exportações. Martins acredita que em 20 dias os técnicos e auditores do Ministério da Agricultura possam fazer a reclassificação do Estado, aguardada pelos produtores.
O Ministério da Agricultura estima que no Brasil existam 200 milhões de cabeças bovinas e um milhão de bubalinos (búfalos), que também devem ser vacinados. Em todo o país a prevenção da doença se dá por meio da imunização obrigatória em campanhas anuais, mas apenas Santa Catarina é livre da febre aftosa sem vacinação.
A febre aftosa é transmitida pelo ar, alimento e pela água de um animal para outro. Alguns Estados do Brasil, a exemplo de Alagoas, não contabilizam casos da doença há pelo menos dez anos.
No Maranhão, em Pernambuco, Alagoas e no Rio Grande do Norte, a segunda etapa de imunização dos animais terminou no dia 31 de outubro e a expectativa agora é o resultado da campanha para melhorar a reclassificação, importante para as exportações, já que neste momento estes estados ocupam o status de risco médio.
O circuito pecuário foi criado para reunir Estados com sistema de produção e comercialização semelhantes e ampliar as relações de trânsito, possibilitando adoção de ações adequadas para o controle de doenças.