Em comunicado divulgado hoje, a FAO faz recomendações específicas para cada país adotar nos próximos cinco anos na busca da erradicação do vírus. Além disso, também faz um chamado aos governos dos países em que a doença é endêmica e aos doadores internacionais para um compromisso contínuo nos esforços para a erradicação.
O momento mais preocupante em relação ao vírus da gripe aviária foi em 2006, quando o H5N1 foi detectado em 60 países. De acordo com a FAO, atualmente a maioria deles conseguiu erradicá-lo, mas o vírus ainda permanece forte em Bangladesh, China, Egito, Índia, Indonésia e Vietnã, por uma combinação de três fatores.
O primeiro está relacionado com a estrutura de seus setores avícolas nacionais, o segundo é a qualidade dos serviços veterinários e de produção animal, tanto públicos quanto privados, que nem sempre são capazes de detectar e atender as infecções, e o último é a falta de compromisso para enfrentar com firmeza o H5N1.
O comunicado da FAO traz recomendações detalhadas dirigidas para cada um dos seis países em que o vírus persiste, com base nas lições aprendidas nos últimos sete anos, com enfoque a médio e longo prazos, mais do que limitar-se a uma resposta de emergência.
A organização termina informando que nesse período o programa de combate à doença foi implementado por meio de 170 projetos envolvendo mais de 130 países.