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Escalas de abate encurtam por causa de chuvas

Precipitações recentes ainda não conseguiram recuperar pastos e a oferta de animais

As chuvas abaixo do esperado no final de 2015 seguem como fator altista no Centro, Norte e Nordeste do país. As precipitações recentes ainda não foram suficientes para recuperar os pastos e a oferta de animais para abate. Não há disponibilidade suficiente de gado e os compradores seguem atuando em outros estados para tentar alongar as programações.

Na última terça, dia 19, não houve negócios por menos de R$150,00/@ a prazo no Norte de Minas, segundo a Scot Consultoria.

Por outro lado, nos estados do Sul e Sudeste do país, onde as chuvas estão acima do normal, há relatos de dificuldade no transporte de animais. Existem também pecuaristas animados com o mercado altista e com a abundância de capim que estão retendo os animais na fazenda, a fim de conseguir preços maiores.

As ofertas de compra em São Paulo ficaram alinhadas entre R$148,00/@ e R$150,00/@ à vista no dia 19. As escalas das indústrias paulistas atendem, em média, três dias.

Negócios por R$151,00/@ à vista têm ocorrido. Quem oferta menos que a referência preenche as escalas com animais dos estados vizinhos.

Exportações

Em relação a janeiro de 2015, houve um aumento nas exportações brasileiras de carne bovina in natura. Até as duas primeiras semanas de 2016, foram 40,16 mil toneladas, um volume diário de 4,02 mil toneladas, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Se comparado com o mesmo período do ano passado, houve um um crescimento de 13,9% nos embarques diários.

Já em relação à média embarcada diariamente em dezembro, a queda foi de 15%. Porém, a retirada dos embargos de 2012, devido ao caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), o retorno da China como cliente e a abertura do mercado norte-americano para a carne bovina in natura são pontos positivos para as exportações nacionais em 2016. A valorização do dólar frente ao real é outro fator de estímulo às exportações.

Como fator de cautela, é importante destacar as dificuldades político-econômicas da Rússia e da Venezuela, dois dos maiores clientes do produto brasileiro.

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