– A cadeia da carne no Brasil não é altamente tecnificada. Então, as pessoas têm a informação, mas não usam, porque não acreditam ou não sabem interpretar. A minha explanação é dura com os criadores exatamente para dizer “olha, vocês trabalham na maior fatia do agronegócio brasileiro e podem ser responsáveis por um avanço muito grande nas exportações brasileiras, mas precisam correr atrás da informação e saber utilizar, porque aqueles que sabem usar estão andando para a frente” – afirma.
De acordo com Ferraz, além de utilizar métodos de avaliação genética, é importante que os pecuaristas saibam interpretar os resultados.
– Um animal pode ter um resultado negativo na avaliação e isso significa que é inferior à média. E caso eu utilize esse animal, esse resultado fará com que a média do rebanho seja puxada para trás também. Então, a avaliação genética é apenas um guia e você precisa saber usar bem o guia. A pecuária bovina tem que ser trabalhada como um negócio de alta complexidade, que exige conhecimento. Para os criadores que têm dificuldade de entender isso, eu recomendo fortemente que converse com o técnicos e que aprenda – diz.
Assista à matéria exibida no Jornal da Pecuária: