O Ministério do Desenvolvimento de Indústria e Comércio Exterior é responsável pela distribuição da cota Hilton, da qual o Brasil tem direito a um total de cinco mil toneladas de carne ao mercado europeu. No entanto, o atraso do órgão demonstra uma limitação do setor em ocupar espaços no mercado, de acordo com a opinião de Velloso, que participou nesta quinta, dia 4, do programa Pergunta Brasil, do Canal Rural.
Segundo o gerente, o problema enfrentado nada tem a ver com a capacidade técnica do setor de produzir animais nas condições exigidas e pode-se compará-lo com o embargo europeu do início do ano, quando o Brasil ficou limitado para exportar sua carne ao velho continente.
? É lamentável o ocorrido. É mais uma falha que nós cometemos, mas eu considero que é um problema conjuntural da nossa ineficiência em atuar no mercado internacional e da nossa ineficiência de conquistar novos mercados e mercados que pagam bem ? afirmou.
De acordo com ele, não se trata apenas de um prejuízo para as empresas, mas para todo o setor, para a indústria de uma forma geral e todos aqueles que operam na cadeia produtiva. Velloso afirma que o produtor que participa da Expointer está sendo muito prejudicado pelo atraso, já que os negócios são diretamente afetados por isso.