– Alguns poucos produtores estão retendo o seu rebanho visando alcançar um preço um pouco melhor – conta.
Cerca de 60% do total consumido no Brasil ainda é importado do Uruguai e a meta dos criadores é inverter esse quadro. O boom do mercado, segundo Franzine, depende de investimentos em tecnologia, para que se produza em larga escala.
Segundo ele, nos últimos anos, a ovinocultura evoluiu como nunca em toda sua história, e os preços estão mais atraentes, estimulando investimentos e o início da organização da cadeia produtiva do setor.
– O mercado está em plena ascendência nos últimos quatro e cinco anos. Ele vem sendo bastante consumidor a ponto da produção existente hoje no Brasil ser toda consumida internamente. Ainda não há espaço para a exportação, até porque o preço praticado no Brasil é muito atraente – relata.
Franzine afirma que o setor está otimista e, na avaliação da ABCDorper, nos próximos 20 anos, os criadores ainda terão demanda do mercado interno. Os produtores que antes recebiam apenas R$ 4,00 pelo quilo da carcaça ovina, agora, embolsam R$ 12,50 pelo quilo ou quase R$ 190,00 na conversão para arroba. Atualmente o custo de produção está entre R$ 100,00 e R$ 110,00.
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