Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Estudo para aumentar produtividade da piscicultura em Mato Grosso é apresentado pelo Imea

Estado é o terceiro produtor nacional; diagnóstico avaliou 28 municípios e 16 frigoríficosBoa parte dos produtores mato-grossenses escolhe entrar na atividade da piscicultura especialmente por gosto pessoal, disponibilidade de água na propriedade e necessidade de diversificar a sua produção. Mato Grosso tem grande potencial de crescimento da atividade e com o objetivo de verificar as oportunidades e os desafios que a cadeia produtiva oferece, o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) elaborou o primeiro diagnóstico da piscicultura de Mato Grosso. Os resultados foram

– A piscicultura é de fato uma boa escolha, a gente tem água disponível no Estado, tem ração disponível, que inclusive é 80% do custo de produção, então já a combinação destes dois fatores geram uma grande expectativa nessa produção de pescado. Nós já somos o terceiro produtor nacional, podendo alcançar novos patamares nos próximos anos. E o consumo está crescendo não só no Brasil, mas também no mercado internacional – comenta o gestor de produção do Imea, Daniel Latorraca.

O estudo é resultado de dez meses de trabalho, mais de 28 municípios foram visitados no Estado e 231 produtores e 16 frigoríficos foram entrevistados. Foram observados dois públicos de peixes: o primeiro público é o de preço, que prefere aquele peixe redondo, que é competitivo com outras carnes; e uma outra porção da população que está em uma transição de mudança de vida, julga o consumo de peixe mais saudável que o hábito alimentar comum. Em Cuiabá esse segundo grupo já representa 33% dos consumidores.

Conforme a pesquisa, o sistema de produção é lucrativo, mas mostrou também os pontos que precisam de atenção.

– Por ser uma cadeia ainda no começo, ela tem ainda muita coisa que precisa avançar, a gente vê que os treinamentos ainda são poucos, a gente precisa ainda de uma capacitação técnica maior para que esses produtores sejam mais eficientes, produzam mais e ganhem mais dinheiro – aponta Otávio Celidonio, superintendente do Imea .

A genética é algo que também precisa evoluir, o Instituto tem um trabalho de melhoramento genético de espécies de fora do Brasil, como a tilápia e o salmão. Mas as espécies tropicais, como o tambaqui, o pintado e o pirarucu, ainda não tem um trabalho genético que possa trazer benefício na conversão alimentar.

Com o objetivo de ajudar na qualificação e na formação da mão de obra, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) já está oferecendo cursos específicos para a piscicultura.

– A falta de mão de obra é um fato, porque é uma cadeia nova que está sendo desenvolvida no Estado de Mato Grosso. O Senar tem várias ações que estão sendo desenvolvidas para resolver esse problema, um deles é o desenvolvimento de um novo portfólio, inclusive já apresentamos a alguns piscicultores, com dez treinamentos novos específicos para essa cadeia – apresenta Tiago Matosinho, superintendente do Senar-MT.

Assista à reportagem completa:

Clique aqui para ver o vídeo

Sair da versão mobile