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Estudo revela os desafios do comércio de carnes de cabra e ovelha

Apesar do interesse internacional, caminho para conseguir atender o mercado externo é longoO comércio de carnes de cabra e ovelha é um dos poucos segmentos da pecuária brasileira que ainda não tem uma cadeia produtiva organizada, com estrutura para exportação. Apesar do interesse internacional, o caminho para conseguir atender o mercado externo é longo. É o que mostra um estudo desenvolvido pelo setor privado, governo federal e Sebrae.

O levantamento verificou as possibilidades de exportação, já que os mercados internacionais têm interesse na compra. A conclusão principal é de que falta produto por conta da desorganização do setor.

O Brasil ainda importa 70% da carne de ovinos e caprinos que consome. Para enviar animais vivos para outros países é preciso reunir milhares de cabeças para cada embarque, quantia irreal para o rebanho brasileiro que atualmente conta com 26 milhões de animais.

Os critérios para a exportação de carne já embalada são ainda mais rigorosos.

? A exportação seria uma janela diferenciada. Ela não é pra quem quer, mas sim para quem pode. Porque o mercado externo é mais exigente. Mesmo a África e Arábia eles exigem embalagens e boas práticas sanitárias ? avalia Enio Queijada, da Unidade de Atendimento Coletivo do Sebrae.

Criador de caprinos e ovinos há cinco anos, Eduardo só garantiu o retorno do investimento feito vendendo animais de elite em leilões. Independente do tipo de comercialização, a criação exige cuidados redobrados com alimentação, vacinação e o apoio de profissionais especializados, atualmente em falta no mercado. A venda de carnes compete ainda com a ilegalidade, predominante no país.

? O mercado clandestino é muito grande. Quem gasta para montar uma infra-estrutura que não é barata, é viável, mas não é barata sofre com isso e com os encargos ? diz o criador Eduardo Oliveira.

O patamar de exportação é difícil de ser alcançado, mas não impossível. A abertura desse mercado envolve trabalho conjunto.

? É preciso a cooperação horizontal entre os produtores e uma verticalização com a agroindústria e com a gastronomia ? acrescenta Queijada.

? Precisaria as associações de unirem, se organizarem em um primeiro momento. Depois lutar para ter padronização e depois disso pensar em quantidade ? conclui Oliveira.

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