O resultado deu negativo no exame de contraprova realizado nos dois animais com suspeita de mormo. Mas a boa notícia não altera a proibição de entrada e saída de animais do parque de exposições onde ocorreu o congresso.
Um dos cavalos com suspeita da doença permanece no local das provas, em Avaré. O outro está em uma fazenda de Arandú, que é um município vizinho. Todos os animais que participaram do congresso serão submetidos a uma quarentena e devem continuar isolados até que seja feita a segunda contraprova, com o resultado definitivo, em 45 dias. Em abril, foi registrado um caso de mormo em São Paulo e o animal teve que ser sacrificado.
Criadores protestam contra proibição de entrada e saída do parque
Aproximadamente 1,5 mil animais foram trazidos para o Congresso. Os criadores não vieram preparados para manter os cavalos por tanto tempo em Avaré. O anúncio da quarentena pegou os participantes do evento de surpresa. Insatisfeitos, os proprietários dos animais realizaram uma manifestação e bloquearam a rodovia SP-255, em Avaré, nesta segunda.
Feno foi jogado no asfalto, e veículos davam a volta para não ficarem parados na pista. No meio do protesto, os manifestantes rezaram um pai-nosso e uma ave-maria. Muitas famílias vieram a Avaré para participar do evento. Criadores de outros Estados dizem que não podem ir embora sem levar os cavalos. A Polícia Militar acompanhou a interdição da rodovia.
Depois de quase duas horas, a SP-255 foi liberada pelos manifestantes. No local em que, semana passada, ocorria uma competição em diversas modalidades, agora tem distribuição de feno doado pela Associação dos Criadores de Quarto de Milha para alimentar os animais.