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Exército nega pedido para escoar milho por inviabilidade técnica

Ministério da Agricultura pediu ajuda para remoção do grão, que atenderá produtores do Nordeste, Rio Grande do Sul e Santa CatarinaO presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rubens Rodrigues dos Santos, recebeu nesta terça, dia 18, um ofício do comando do Exército Brasileiro comunicando a "inviabilidade técnica" para atender ao pedido do Ministério da Agricultura de apoio na remoção do milho depositado em Mato Grosso e Goiás. O grão deve atender pequenos criadores da região Nordeste, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde a estiagem provocou alta nos preços do cereal.

O apoio das Forças Armadas foi solicitado no início deste mês pelo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), ao ministro da Defesa, Celso Amorim, para contornar as dificuldades encontradas pela Conab na contratação de caminhões para remoção de 400 mil toneladas de milho depositadas no Centro-Oeste.

A Conab, que havia enviado dados sobre volumes e rotas para o Exército, estava aguardando uma posição sobre a possibilidade de atendimento da demanda. Além da questão da falta de caminhões apropriados do Exército para carregar grãos, outra questão que dificultava as operações era a necessidade de ensacamento do cereal, que normalmente é transportado a granel.

A nova Lei dos Caminhoneiros, que onerou os custos, e a forte de demanda por transporte para escoamento do milho com destino à exportação elevaram os preços do frete e reduziram o interesse das empresas pelos leilões promovidos pela Conab para cumprir os compromissos de remoção do milho. Após várias tentativas frustradas, na sexta, dia 14, a Conab conseguiu contratar transporte para remoção de 105 mil toneladas de milho.

Agência Estado
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