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ExpoPec, em Goiás, quer ampliar acesso de pecuaristas a novas tecnologias

Exposição no município de Porangatu quer ajudar a mudar perfil da pecuária no estado, onde apenas 15% dos criadores têm acesso a todas as ferramentas para melhorar desempenho dos rebanhos

Fonte: Canal Rural

Ocorreu em Goiânia, nesta segunda-feira, dia 22, o lançamento da ExpoPec 2016, exposição das tecnologias voltadas ao desenvolvimento da pecuária, que será realizada em Porangatu (GO), entre 31 de março e 3 de abril. A feira foi criada com o objetivo de reduzir a distância entre os criatórios de ponta e aqueles que ainda não utilizam ferramentas para ampliar a eficiência da produção.

Um levantamento recente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) mostrou que apenas 15% dos pecuaristas têm acesso a todas as tecnologias disponíveis para a atividade. A lógica na propriedade desses criadores é mandar os animais para o abate mais cedo, com menor área de pastagem possível. 

Na fazenda de Gustavo de Lima e Reis, foi implantada a integração lavoura-pecuária e a produção animal intensiva, o que gerou renda e sustentabilidade à propriedade. Em 427 hectares de pastagem, foi possível passar de 540 para 5.400 animais recriados.

Para conseguir multiplicar a produção de carne por dez, o pecuarista afirma que foi preciso cuidar da nutrição da pastagem. “Muita gente se preocupa com a nutrição do animal, mas a gente quer começar na base da pirâmide, que é você produzir pasto com qualidade e quantidade”, diz.

O presidente da Faeg, José Mário Schreiner, afirma que o desafio é levar conhecimento às classes C, D e E do campo, que compõem os 85% sem acesso a todas as tecnologias da pecuária. Segundo o representante da federação, esses criadores necessitam de assistência técnica para evoluir e produzir melhor.

Além de mostrar novas tecnologias para a criação de bovinos, a ExpoPec também atinge as cadeias da produção de aves, suínos e ovinos. Para o presidente da comissão de ovinocultura da Faeg, Wagner Marchesi, esse setor reúne atualmente duas categorias bem distintas. De um lado, está a criação de ovinos tecnificada, que faz uso de material genético de primeira. Do outro lado, criadores que praticam a atividade praticamente como hobby, com um punhado de carneiros na fazenda que “se criam sozinhos”.

O diretor-executivo da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), Bruno de Jesus Andrade, afirma que a ExpoPec vai mostrar que o produtor bem preparado, que dfaz o planejamento do negócio com gestão de risco e de custo, vai conseguir passar por 2016 sem grandes dificuldades.

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