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Exportação de carne cai 20,1% em abril ante março

No acumulado do ano, porém, as exportações estão 13% maiores do que nos mesmo período do ano passado

Fonte: Pixabay/Divulgação

A exportação de carne bovina in natura e processada registrou queda de 20,1% em abril em comparação com o mês anterior. O setor embarcou 109.031 toneladas ante 136.441 toneladas em março, segundo informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), compiladas pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). 

No acumulado do ano, porém, as exportações estão 13% maiores do que no mesmo período do ano passado. Comparativamente, os preços obtidos estão mais baixos neste início de ano. Apesar do crescimento total dos quatro primeiros meses de 2016 em volume, em valores o crescimento foi nulo

Segundo a Abrafrigo, as exportações acumuladas de janeiro a abril de 2016 alcançaram a 465.008 toneladas, para uma receita cambial de US$ 1,763 bilhão. Em 2015, no mesmo período, as exportações foram de 413.338 toneladas, mas a receita alcançou igualmente US$ 1,763 bilhão.

Entre os 20 principais destinos do produto brasileiro, a China continua aumentando suas importações tanto por Hong Kong como pela via direta: no total foram 160.734 toneladas em 2016 em comparação com 106.750 toneladas em 2015 nos quatro primeiros meses do ano. As maiores quedas nas compras ocorreram com Rússia, de 61.198 toneladas em 2015 para 43.742 toneladas em 2016 (-28,5%), e Venezuela, de 26.644 toneladas para 6.797 toneladas (-74,5%).

Outros países que apresentaram crescimento nas importações foram Irã (8,6%), Chile (43%) e Israel (28%). Conforme a Abrafrigo, foram relevantes as importações europeias: a Alemanha elevou suas aquisições em 44%; os Países Baixos em 26%; o Reino Unido em 5,2% e a Itália em 2,2%. No período também ocorreram as primeiras exportações para o Japão, mercado recém-liberado ao produto nacional. 

A Abrafrigo mantém a expectativa de aumento do volume das exportações nos próximos meses em relação a 2015. “Os tradicionais e novos mercados devem ampliar gradativamente as compras, até porque a carne bovina brasileira está bastante competitiva no mercado internacional, graças aos níveis de desvalorização do real”, informa a associação.

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