Em termos de receita cambial, houve aumento de 4,21%, para US$ 1,49 bilhão. O preço médio da tonelada, de US$ 2.571 em 2012, teve queda de 7,45%, na comparação com 2011 (US$ 2.778/t).
A Ucrânia foi o principal mercado para o produto brasileiro em 2012, com 138,666 mil toneladas, crescimento de 124,71% em relação a 2011. O segundo principal comprador foi a Rússia, com 127 mil toneladas (aumento de 0,5%), seguida por Hong Kong, com 124,7 mil toneladas (queda de 3,88%).
Os Estados que mais exportaram no ano passado foram Santa Catarina (207,7 mil t), Rio Grande do Sul (174,2 mil t) e Goiás (71,4 mil t).
Dezembro
Apenas em dezembro, o Brasil exportou 40,4 mil toneladas de carne suína, incremento de 9,54% na comparação com igual mês do ano anterior. O faturamento foi 0,09% menor do que em 2011. O preço médio (US$ 2.562), em dezembro, caiu 8,8% em relação a dezembro de 2011.
Entre os compradores da carne suína brasileira, o destaque fica com a Rússia que comprou 5,6 mil toneladas em dezembro, quase 100% mais do que em igual período do ano anterior. Por outro lado, as vendas para a Argentina caíram 50,63% (2,2 mil toneladas) ante dezembro de 2011.
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O país exportou 10,9 mil toneladas para Hong Kong, crescimento de 14% na comparação com igual período de 2011. O segundo maior comprador no mês foi Ucrânia (7,4 mil toneladas, crescimento de 78,18%). Angola importou 5,6 mil toneladas, aumento de 33,65% em relação a dezembro de 2011.
Pespectiva
A Abipecs considera que 2013 deve apresentar mesmo ritmo de crescimento de exportações de suínos de 2012. Para o presidente da associação, Pedro de Camargo o setor não espera grande crescimento das exportações ou de consumo interno.
Ele observa, porém, que os preços médios devem aumentar, não só por causa da recuperação das cotações em nível internacional, mas também em virtude de acesso a mercados externos que pagam mais, como China e Rússia.
