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Exportação de carne suína cresce em outubro; proteínas bovina e de frango recuam

Embarques de carne de frango in natura, por sua vez, somaram 276,3 mil toneladas, o menor volume ao longo deste ano

Entre as exportações brasileiras de carne in natura em outubro, apenas a carne suína teve crescimento tanto em volume quanto em receita em outubro deste ano, sustentada pela abertura de novos mercados. Já os embarques das proteínas bovina e de frango recuaram, na comparação com outubro de 2015, segundo os dados divulgados nesta terça-feira, 1º de novembro, pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Um dos motivos para a queda é a valorização do real ante o dólar, que reduziu a competitividade do produto brasileiro no exterior. A moeda norte-americana acumulou perdas 1,85% frente ao real no mês passado.
 
Em carne bovina in natura foram exportadas 83,4 mil toneladas, 23,2% menos do que as 108,6 mil toneladas de outubro do ano passado e 10,3% abaixo das 93 mil toneladas embarcadas de setembro último. A receita somou US$ 357,7 milhões, 20% menos que os US$ 450 milhões obtidos em outubro de 2015 e queda de 7,8% ante os US$ 388 milhões de setembro. O preço médio pago pela toneladas, no entanto, avançou 2,6% ante setembro (de US$ 4.179,20/t a US$ 4.287,40/t) e subiu 3,5% em relação à media de US$ 4.143,90/t, de outubro de 2015.
 
Os embarques de carne de frango in natura, por sua vez, somaram 276,3 mil toneladas, o menor volume ao longo deste ano, sendo 7,4% menos ante outubro de 2015, quando foram embarcadas 298,4 mil toneladas. Na comparação com setembro, quando foram exportadas 353,9 mil toneladas, a queda foi de 21,8%. O faturamento atingiu US$ 428,2 milhões, 5,3% abaixo dos US$ 452,3 milhões registrados em igual período de 2015 e 24,7% inferior à receita de US$ 568,4 milhões de setembro. O preço médio da tonelada embarcada, de US$ 1.549,50, ficou 3,6% abaixo do registrado no mês passado e 2,2% menor do que o de igual mês de 2015.
 
Já as vendas externas de carne suína in natura totalizaram 53,3 mil toneladas, 21,1% mais que as 44 mil toneladas embarcadas em outubro de 2015, mas 15,4% abaixo das 63 mil toneladas de setembro/2016. A receita somou US$ 133,1 milhões, alta de 23% ante os US$ 108,2 milhões registrados em igual mês do ano passado, mas recuo de 13,4% ante os US$ 153,7 milhões de setembro. No mês passado, o preço médio da tonelada ficou em US$ 2.498,40, ante US$ 2.439/t em setembro e US$ 2.458/t em outubro de 2015.
 
Acumulado
 
Nos dez primeiros meses de 2016, as vendas de carne bovina totalizaram 914.451 toneladas, ante 876.334 toneladas em igual período do ano passado (+4,35%). Já o faturamento ficou em US$ 3,648 bilhões este ano, 3,87% menor que os US$ 3,795 bilhões obtidos entre janeiro e setembro de 2015.
 
No que tange às vendas externas de carne de frango in natura, houve alta de 5% no volume acumulado até outubro, no comparativo anual, para 3,341 milhões toneladas, ante 3,182 milhões toneladas. Em faturamento, a queda foi de 3,72%, de US$ 5,189 bilhões para US$ 4,996 bilhões.
 
Também no acumulado do ano, o faturamento com as exportações de carne suína in natura avançou 12,64%, atingindo US$ 1,098 bilhão ante US$ 974,765 milhões em 2015. Em volume, o avanço foi de 39%, passando de 379.840 toneladas para 527.275 toneladas. 

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