A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) projetou nesta terça-feira, dia 13, que as exportações brasileiras de carne suína devem terminar o ano com um total de 720 mil toneladas embarcadas, alta de 30% na comparação com o registradado em 2015 (555 mil t). A receita das vendas externas da proteína em dólar deve aumentar 13%, alcançando US$ 1,444 bilhão.
De janeiro a novembro, as exportações de carne suína totalizam 682 mil toneladas (mais 34% ante 2015), para uma receita cambial de US$ 1,374 bilhão (mais 14,84% em comparação com o ano passado).
Em coletiva realizada na manhã desta terça em São Paulo, o vice-presidente de Suínos da ABPA, Rui Vargas, destacou o reconhecimento de 14 Estados brasileiros como livres de peste suína clássica. “Isso deu uma solidez a mais para o mercado”, disse. Ele ressaltou, ainda, que as exportações avançaram significativamente, mesmo sem haver a abertura de novos mercados no período.
Sobre a produção, a perspectiva para o consolidado de 2016 é de 3,7 milhões de toneladas de carne suína, aumento de 2,4% ante as 3,6 milhões de toneladas de 2015. Já em relação ao consumo, a expectativa é de recuo de 4,9% neste ano, passando de 15,2 quilos per capita em 2015, para 14,4 quilos per capita. “Exportamos uma boa parte do que perdemos no mercado interno”, ponderou Vargas.
Para 2017, a ABPA estima que a produção de suínos do País deve crescer de 2% e o volume exportado deve crescer 5%.