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Exportação de frango do Paraná sobe 3,3% no primeiro semestre, aponta levantamento

Segundo o Sindiavipar, pela primeira vez em cinco anos, os embarques atingem nível de US$ 1 bilhão nos primeiros seis meses do anoAs vendas externas de carne de frango do Estado do Paraná totalizaram US$ 1 bilhão no primeiro semestre do ano, alta de 3,3% em relação aos US$ 968,44 milhões do mesmo período do ano passado. Em volume, os embarques foram de 563,51 mil toneladas, avanço de 12,8% ante 499,7 mil toneladas de janeiro a junho de 2011. Os números foram divulgados nesta terça, dia 24, pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), com base em levantamento da Secretaria do Comérci

De acordo com o Sindiavipar, foi a primeira vez em cinco anos que as exportações conseguem alcançar o nível de US$ 1 bilhão em um primeiro semestre.

“No primeiro semestre houve uma compensação entre o alto preço dos grãos e a alta do dólar. A valorização da moeda norte-americana estimulou a exportação, considerando que nosso faturamento melhorou em decorrência desse cenário”, disse em nota o presidente da entidade, Domingos Martins.

Entre os principais destinos da carne de frango paranaense nos seis primeiros meses do ano destacam-se países do Oriente Médio (como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Egito) e da Ásia (Hong Kong, China e Japão). O presidente do Sindiavipar revelou, ainda, que há uma tendência de a China, terceira colocada no ranking de exportação em 2011, se tornar a primeira importadora, no lugar da Arábia Saudita, caso as vendas continuem crescendo.

Produção

No primeiro semestre, no Estado, foram abatidas 710,9 milhões de cabeças de frango, enquanto de janeiro a junho de 2011 foram abatidas 692,4 milhões de cabeças. Com o resultado, o aumento registrado foi 2,7% (18,4 milhões de cabeças a mais). O Sindiavipar está confiante nas exportações da proteína paranaense para o restante do ano.

“No primeiro semestre tivemos como complicadores a diminuição das exportações para os países onde há inverno rigoroso, que dificulta os carregamentos e utilização dos portos, além daquela velha questão de que o ano só começa mesmo depois do feriado de carnaval” analisou Martins.

De acordo com ele, o segundo semestre é cheio e concentra os melhores meses para exportação que são outubro e novembro. A produção deve acompanhar essa expansão nas exportações.

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