De acordo com a Abiec, em nota, os resultados foram impulsionados pela demanda maior de Hong Kong, que em 2013 comprou US$ 1,442 bilhão, alta de 75%. Em volume foram 360.729 toneladas, incremento de 63% ante 2012. Além disso, o Brasil registrou aumentos significativos nas exportações para a Rússia, que cresceu 16,8% e 9,8% em faturamento, com US$ 1,212 bilhão.
A Venezuela comprou 80% mais, 157 mil toneladas, o que gerou receita 88,3% superior (US$ 844,370 milhões). Para os Estados Unidos o crescimento em volume foi de 25% (23,5 mil toneladas) e 17,6% em receita (US$ 223,930 milhões). Argélia comprou 72,4% mais (20 mil toneladas), com receita de US$ 91,026 milhões (+51,2%).
Conforme a Abiec, houve recordes mensais em 11 dos 12 meses – apenas março de 2013. Isso só não aconteceu em março de 2013. Somente em dezembro, as exportações totais de carne bovina foram de US$ 620,4 milhões, alta de 25,1% ante os US$ 495,9 milhões do mesmo mês de 2012. Em volume, os embarques subiram também 25,1%, passando de 109.6 para 137.1 toneladas.
Expectativas para 2014
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A projeção de um novo recorde de faturamento, de US$ 8 bilhões, para 2014 foi reiterada. No comunicado da Abiec, o presidente da entidade Antonio Jorge Camardelli, diz que os primeiros passos neste sentido foram dados com a publicação de nota de compromisso mútuo entre Brasil e Estados Unidos para incentivar o comércio agrícola entre os países, bem como o recebimento de missões países que possuem algum embargo à carne brasileira, como a Arábia Saudita.
Além disso, a Abiec informou que fará uma série de ações em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, a Apex-Brasil, para promover a carne brasileira em outros mercados relevantes, como Emirados Árabes, União Europeia, Cingapura e Irã.
>> Leia também: Cadeia brasileira da carne espera mais acesso a mercados internacionais em 2014
