O estoque do gado deve atingir um recorde de 13,6 milhões de cabeças até o final de 2012. O governo e alguns representantes do setor privado esperam que o rebanho se expanda até atingir 20 milhões de cabeças em 2020. O consumo de carne bovina doméstica deve continuar a crescer.
Na temporada de 2009/2010, houve uma produção pequena no país em função da seca. Os grandes lucros encorajaram os criadores a investir fortemente em suas operações. Novas áreas de produção estão agora abertas, e mais produtores entraram nos negócios.
A qualidade do gado melhorou consideravelmente nos últimos anos, assim como o status sanitário do país. O Chile, com carne bovina desossada fresca, e a Federação da Rússia, com carne bovina desossada congelada, devem continuar como os principais mercados exportadores do Paraguai.
Exportações do Uruguai
As exportações de carne bovina do Uruguai para 2012 devem diminuir para 340 mil toneladas, com leve baixa em relação a 2011, como resultado de uma produção menor. As exportações em 2011 são projetadas para continuar estáveis, apesar da produção menor, devido à forte demanda internacional. Os estoques de gado em 2012 devem continuar estáveis, em comparação ao ano anterior, e eles devem diminuir para 11,1 milhões de cabeças em 2011, principalmente devido às grandes exportações do gado.
A produção de carne bovina deve diminuir para 535 mil toneladas em 2012, como resultado da redução de abates, e o consumo doméstico é projetado para recuar levemente para 198 mil toneladas, uma vez que os uruguaios continuam a consumir grandes volumes de carne bovina.
Tanto os produtores quanto a indústria devem ser bastante cautelosos sobre tomar decisões, porque elas poderiam causar uma liquidação de estoques. Aumentar abates não parece ser uma medida sustentável ao setor de pecuária no Uruguai.
Os produtores devem reter seu gado, a menos que haja uma severa seca ou uma séria situação financeira que os force a vender seus animais. Os abates em 2010 diminuíram para 2,2 milhões de cabeças, com baixa de 99 mil cabeças em comparação às estimativas oficiais anteriores do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) principalmente devido ao salto de exportações de gado, com destinos principais ao Líbano e à Turquia.