O faturamento total foi de US$122,5 milhões, contra US$94,1 do mês anterior, aumento de 30,2%. Foram 62,7 mil toneladas em agosto, frente 81,3 mil toneladas em julho, alta de 29,6%.
O tipo com maior alta na demanda foi a carne salgada, com aumento de 70,9% em relação a julho, totalizando US$69,1 mil. Ainda assim, sua representatividade é pequena.
Já na comparação com o mesmo período de 2010, a exportação de carne suína brasileira caiu 3,8% em volume. Conforme levantamento divulgado pela Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), foram embarcadas 45.887 toneladas ante 47.689 toneladas no mesmo mês de 2010. Já o faturamento aumentou 5,33% no período, de US$ 115,917 milhões para US$ 122,093 milhões. Em agosto, o preço médio registrou uma elevação de 9,46% em relação a agosto do ano passado.
Em comunicado, a Abipecs informa que a redução do volume é consequência do embargo sanitário decretado pela Rússia, em junho, e do câmbio desfavorável. Apesar disso, o presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, diz que, felizmente, o crescimento das exportações de carne suína para Hong Kong e Ucrânia compensaram as perdas na Rússia. O Brasil reduziu a dependência do mercado russo de maneira significativa, afirma.
Ainda segundo a Abipecs, a receita com exportação de carnes suína cresceu 5,33% na comparação entre o mês de agosto de 2010 e de 2011, passando de US$ 115,917 milhões para US$ 122,093 milhões. Por outro lado, na mesma base de comparação, houve queda de 3,78% dos embarques em volume, que saíram de 47,689 mil toneladas para 45,887 mil toneladas.