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Exportações de carnes da Aurora somam R$ 294,6 milhões até julho

Empresa quer ampliar para 20% sua participação nas vendas para o exteriorAs vendas externas da Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos) somaram R$ 294,6 milhões no acumulado dos primeiros sete meses do ano. Do total, R$ 165,7 milhões foram de embarques de carnes de frango, alta de 19,7% em relação ao mesmo período do ano passado, com volume de 36,6 mil toneladas, aumento de 12,10%. Já de suínos, a receita somou R$ 128,8 milhões, avanço de 0,09%, e volume de 25,9 mil toneladas, queda de 0,22%.

Segundo a empresa, em nota, apesar dos bons resultados, há um sentimento de cautela sobre o comportamento do mercado mundial para o segundo semestre. “A política cambial brasileira, ao manter o real valorizado, retira a competitividade e a lucratividade dos produtos exportados”, afirma o presidente da Aurora, Mário Lanznaster, no comunicado, ressaltando que nos resultados da companhia houve impacto cambial.

Em 2010, a Aurora exportou a um dólar médio de R$ 1,79 enquanto que, em 2011, a um dólar médio de R$ 1,62. “A sobrevalorização do real reduz a competitividade do produto brasileiro e achata os resultados da empresa”, declara o executivo.

Por outro lado, o aumento dos custos de produção e o embargo russo ao Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso criam dificuldades a toda a cadeia produtiva. Mesmo assim, a empresa quer ampliar sua participação nas exportações para 20%. Em 2010, esse porcentual foi se 14,63% da receita global da companhia.

Em carnes de frango, os principais produtos exportados pela Aurora foram asas, cartilagens congeladas de aves, coxas e sobrecoxas, meio peito, peito inteiro, meio das asas, moela, pés, pontas das asas e fígado pet food para 36 países. De acordo com a Aurora, o mercado de aves manteve boa demanda neste ano, gerando possibilidade de absorção do volume de produção exportável e melhora do preço em dólar.

“Neste momento, enfrentamos algumas dificuldades de mercado devido à crise econômica mundial que tem demandado mais esforços de negociação junto aos importadores”, relata o gerente de mercado internacional da empresa, Dilvo Casagranda.

Já em suínos, o mix de produtos embarcados foi costela, costelinha, joelho, ponta da costela, barriga, filezinho, lombo, paleta, pernil, sobrepaleta, cartilagem, miúdos internos e externos. O resultado mais fraco do segmento deu-se pela não ampliação do mercado internacional, apesar dos esforços das empresas e do governo. Além disso, o embargo russo também atrapalhou o desempenho.

“A esperança, agora, são as missões técnicas e comerciais do Japão e da União Europeia que chegam ao Brasil ainda neste ano e as negociações em curso com África do Sul e Coreia do Sul”, disse Lanznaster.

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