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Exportações de couro crescem 8% em junho, aponta Sindicouro

Alta da moeda norte-americana contribuiu para o faturamento do setor, que está otimista para o próximo semestreDe acordo com dados do Sindicato da Indústria do Curtimento de Couros e Peles do Estado de São Paulo (Sindicouro), as exportações do produto cresceram 8% em junho na comparação com o mesmo período em 2011. Segundo a entidade que representa o segmento, a alta da moeda americana influenciou o faturamento do setor, que vive um bom momento para toda a cadeia produtiva e apresenta otimismo para o próximo semestre.

Edmur Pedroso é proprietário de um pequeno frigorífico na cidade de Tatuí, no interior de São Paulo, onde são abatidas cerca de 180 cabeças de gado por dia. O couro dos animais representa cerca de 10% dos lucros do empresário, que vende o produto a um curtume por R$ 1,50/kg, um rendimento de cerca de R$ 240 mil por mês. A expectativa de Pedroso é de que o negócio se torne mais rentável ainda a partir do segundo semestre deste ano.

Segundo o Sindicouro, apesar da quantidade de produto exportado não ter crescido, a alta do dólar compensou. O presidente da entidade, Alberto Skliutas, acredita que as vendas para fora do país vão continuar aumentando nos próximos meses, apesar da crise na Europa.

De acordo com dados do Centro das Indústrias de Curtume do Brasil, foram embarcadas quase 14 milhões de peles, o que movimentou cerca de US$ 1 bilhão no primeiro semestre do ano. O principal comprador de couro do Brasil continua sendo a China, maior fabricante de calçados do mundo. Já Itália diminuiu as importações do produto brasileiro em 19%, mas ainda é um dos principais destinos do couro doméstico. Enquanto isso, as exportações para os Estados Unidos cresceram 17%. Segundo a entidade, a indústria automotiva norte-americana é um bom comprador do couro acabado, que possui maior valor agregado, e é utilizado nos estofamentos dos veículos. As exportações do produto de mais qualidade já representam 60% do total, 3% a mais que em 2011.

Para o presidente do Sindicouro, o setor poderia triplicar o faturamento se aumentasse as exportações do couro totalmente tratado.

 – É preciso uma preparação das empresas para procurar atingir mercados que consumam a matéria prima acabada – explica.

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