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1º BIMESTRE

Exportações do complexo carne batem recorde em volume e faturamento

Proteínas de aves e suínos tiveram os melhores desempenhos. Aumento da demanda e reflexos de guerra tarifária explicam alta

Janeiro e fevereiro marcaram um bimestre histórico para as exportações brasileiras do complexo carne em volume e em receita cambial, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento indústria Comércio e Serviços (MDIC).

Em relação à proteína bovina, o Brasil enviou ao exterior 371 mil toneladas, 3% a mais do que no primeiro bimestre de 2024 que, até então, era recorde, com 360 mil toneladas. Em termos de receita, nos primeiros meses deste ano foram atingidos US$ 1,84 bilhão, 13,5% a mais do que no período anterior (US$ 1,62 bilhão).

Já nas carnes suínas, o país saltou de 168 mil toneladas para 189 mil toneladas no mesmo intervalo de tempo, incremento de 12,5%. Nesse tipo de proteína, a receita saltou de US$ 370 milhões para US$ 460 milhões.

Nas aves, o desempenho brasileiro durante o bimestre nas exportações foi ainda superior: de 744 mil toneladas para 852 mil toneladas, aumento de 14,5%, com faturamento que foi de US$ 1,25 bilhão para US$ 1,53 bilhão.

Segundo o diretor do Canal Rural Sul, Giovani Ferreira, o desempenho nacional está atrelado ao crescimento da demanda, tracionado, principalmente, pela China, além dos reflexos da guerra tarifária global protagonizada pelo governo de Donald Trump.

Ao considerar as três carnes, o Brasil cresceu, em média, 11% em volume e cerca de 16% em faturamento. “Isso significa que estamos ganhando mercado em volume, mas também melhorando a remuneração do dólar por tonelada que o pecuarista brasileiro recebe no mercado internacional”, considera Ferreira.

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