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Nessa quarta, dia 20, o Indicador Esalq/BM&FBovespa (Estado de São Paulo) fechou em R$ 108,22, pequena alta de 0,44% na parcial do mês, mas de expressivos 10,2% sobre igual data de 2012, em termos nominais – quando considerada a inflação do período (IGP-DI de outubro), o aumento é de 5,6%.
Para a carcaça casada bovina negociada no atacado da Grande São Paulo, o quilo foi cotado a R$ 7,04 na quarta, elevação de 3,4% no mês e de 9% em um ano – em termos reais a alta é de 4,6%.
Em outubro, foram exportadas 118,6 mil toneladas de carne bovina in natura, a maior quantidade desde maio de 2007, quando foram vendidas ao exterior 138,2 mil toneladas do produto, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). De janeiro a outubro, o volume embarcado, de 970,1 mil toneladas, superou em 28% o do mesmo intervalo de 2012.
Demanda
O confinamento não é suficiente para atender a demanda. Os animais de pasto ainda não apareceram, apesar das chuvas mais regulares. Alguns frigoríficos compõem toda a escala de abate somente com animais confinados.
No Sul de Goiás, onde está o mais expressivo volume de boiadas de cocho, os preços voltaram aos patamares mais elevados do ano, R$ 101,50 a arroba, à vista, com negócios sendo realizados por até R$ 102,00/@, à vista, informou a Scot Consultoria.
No norte do país, os reajustes também ocorrem. A entressafra ainda determina preços nessas regiões. No oeste do Maranhão, apesar da alta, ainda há negócios por R$ 98,00/@, à vista.
O mercado atacadista de carne bovina com osso apresentou alta para o traseiro de animais castrados. Com a proximidade do pagamento do décimo terceiro, a tendência é que a demanda se intensifique.
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