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Exportadores de suínos montam estratégia para expandir vendas a mercados mais exigentes

Ideia é mostrar a compradores como Japão e Coreia do Sul que há risco quase inexistente na carne suína do RS, PR e MT, que não têm mesmo status sanitário de SC

Fonte: Reprodução

Indústrias de carne suína do Brasil pretendem abrir importantes mercados compradores como Japão e Coreia do Sul para o produto de estados brasileiros com um status sanitário não tão bom quanto o de Santa Catarina, que não consegue atender sozinho todas as demandas de importadores mais exigentes.

Grandes importadores globais, que incluem também Chile, Estados Unidos, Canadá e México, têm regras que permitem a compra de carne suína apenas de regiões livres de febre aftosa em bovinos sem vacinação, um certificado que apenas Santa Catarina tem.

A ideia é mostrar para os compradores externos que há risco quase inexistente em comprar carne suína do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso, que compõem a liderança na produção brasileira, mas que estão livres de aftosa por meio de vacinação.

A febre aftosa é uma doença que surge principalmente em bovinos, mas que pode ser transmitida também para suínos.

“Nossa avaliação de biossegurança vai mostrar que o risco de criar um suíno perto de um bovino vacinado, de exportar essa carne suína, é praticamente inexistente”, disse nesta quarta-feira, dia 9, o vice-presidente de suínos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Rui Vargas.

Os estudos de risco serão concluídos pela ABPA em 2016 e depois disso os compradores serão chamados para negociar a ampliação das compras.

“Existe hoje uma ferramenta, aprovada inclusive na OIE (Organização Mundial da Saúde Animal), que é a aprovação de importações com base no risco”, disse Vargas.

Segundo ele, a velocidade do relaxamento das regras de importação vai depender do interesse dos compradores, o que pode ocorrer “em dois meses ou levar dois anos”.

Vargas citou o caso dos Estados Unidos, que manifestaram interesse em comprar bons volumes de costela suína no fim de 2014, mas sem oferta suficiente dentro do Brasil para atender a demanda.

“Às vezes nos falta volume de produção para exportar para alguns destinos”, afirmou o executivo, lembrando que Santa Catarina representa apenas 26 por cento da produção brasileira de suínos.

Exportações

A ABPA estimou nesta quarta-feira que a produção e as exportações de carne suína do Brasil em 2016 deverão crescer entre 2% e 3% ante 2015.

O setor fechará este ano com produção de 3,6 milhões de toneladas, alta de 4,9% ante 2014.

Já os embarques de carne suína em 2015 são estimados em 550 mil toneladas, alta de 8,9% ante o ano passado.

“Nosso maior importador (em 2015) foi a Rússia, que aumentou ainda mais as compras”, destacou Vargas.

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