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Druante a 80ª edição da Exposição Internacional de Gado Zebu (Expozebu), que começou neste sábado, dia 3, no Parque Fernando Costa, em Uberaba, Minas Gerais, o Projeto Museu a Céu Aberto, iniciativa da ABCZ e do Museu do Zebu, apresenta acervo com fotos das últimas oito décadas do evento. São grandes painéis que mostram como começou a exposição do zebu, com imagens dos grandes campeões de cada raça, informações históricas e dados comerciais.
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No passeio, os visitantes descobrem que o emblema da SRTM, símbolo da ABCZ, que lembra um caranguejo, surgiu na década de 1930. Um triângulo invertido sobre a letra M, uma referência direta a Triângulo Mineiro.
Na década de 1940, a feira Pecuária de Uberaba já era palco de grandes negócios. O Touro Aragão foi vendido por 500 contos de réis, mesmo valor de uma fazenda de 700 alqueires na época.
O Parque Fernando Costa, sede da Sociedade Rural, e a Fazenda Experimental Getúlio Vargas foram inaugurados em 1941 e viraram passagem obrigatória dos presidentes que sempre visitaram a feira. O desfile dos animais sempre atraiu milhares de visitantes. A Fazenda Experimental foi palco de importantes estudos e pesquisas. Em 1959, começaram os testes de congelamento de sêmen, ferramenta que ajudou a disseminar a melhor genética taurina.
Na década de 1960, desbravadores atravessaram o Atlântico para buscar mais animais na Índia, a última grande importação. A Sociedade Rural do Triângulo Mineiro virou Associação Brasileira dos Criadores de Zebu em 1967. E a ABCZ, com aval do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecumento (Mapa), se transformou na coordenadora oficial das exportações de zebuínos.
O gerente de melhoramento genético e pesquisa da ABCZ, Henrique Torres Ventura, está em Uberada há um ano e diz “que o trabalho dos pioneiros foi fundamental para a pecuária ser como é hoje”.