Este ano, apesar da ausência da presidenta Dilma Rousseff na abertura do evento, o relacionamento da feira com o cenário político foi proveitoso, segundo João Gilberto Bento, superintendente de Marketing e Comercial da ABCZ.
? Vários secretários da Agricultura puderam conhecer nossos projetos, como o pro-genética, por exemplo. Em reunião, foi apresentado o projeto para vários Estados. O nosso ministro da Agricultura, que passou aqui na abertura do evento, ficou mais de um dia conosco conversando, discutindo ? disse João Gilberto Bento.
Durante a Expozebu, 140 empresas colocaram seus produtos em exposição. O levantamento de negociações nos estandes ainda não foi divulgado, mas a satisfação entre os expositores é grande.
? O balanço final foi positivo. Espero que no ano que vem possamos estar aqui novamente ? disse José Dias Rossafa, supervisor de vendas.
O ponto negativo, de acordo com os organizadores, foi a redução no número de expositores de outros países.
? Esse ano não atingimos o número de visitantes que gostaríamos, embora tivemos 28 países nos visitando, perdemos um pouquinho em termos de vendas para o mercado externo. Não sei se é a questão do câmbio, o custo para vir ao Brasil hoje não é barato, a nossa moeda está muito valorizada ? afirmou Bento.
A agenda de leilões terminou ontem na Expozebu. O número chegou a 44, com um faturamento de R$ 53,131 milhões. Foram comercializados 1.491 lotes, com uma média de R$35.635,00 por lote. A arrecadação foi menor que o registrado em 2010.
? Nós esperávamos um incremento no volume de venda de leilões, até pela recuperação do próprio setor, mas o mercado se regula naturalmente. Se os produtores encontraram nesses preços uma vantagem, e se o martelo foi batido sem forçar um aumento um valor maior. O mais importante para nós é que houve essa liquidez total caindo um pouco em relação a 2010. Nós esperávamos um aumento, mas caiu um pouco ? concluiu Bento.
Desde o início da Expozebu, mais de 250 mil pessoas passaram pelo Parque Fernando Costa, em Uberaba.