Os investimentos previstos são de US$ 120 milhões, a capacidade de processamento da unidade será de 80 mil toneladas anuais de alimentos e as operações devem começar no final de 2012.
O vice-presidente de Assuntos Corporativos da companhia, Wilson Mello, destaca, entre as vantagens de se ter uma fábrica no Oriente Médio ? que é o maior mercado do frango brasileiro ? a proximidade com os clientes, a oportunidade de ampliar a participação no segmento de “food service” (fornecimento para hotéis, restaurantes, companhias aéreas, etc.) e uma maior flexibilidade de desenvolvimento de produtos ao gosto regional.
? Nada impede que, a partir da produção local, a BRF desenvolva outras linhas de produtos e, eventualmente, até marcas regionais ? disse o executivo.
Sadia e Perdix, como é conhecida a Perdigão no país árabe, estão entre as marcas líderes de mercado no Oriente Médio. Segundo ele, o acordo feito com o Conselho Administrativo de Desenvolvimento Econômico (Cade), que determina a alienação de ativos para permitir a fusão Sadia-Perdigão, não afeta os negócios no mundo árabe, pois diz respeito somente a operações no Brasil. As unidades têm que ser vendidas a um único comprador.
? São ativos de alta qualidade e que juntos conferem à empresa compradora a condição de segunda colocada no mercado brasileiro ? acrescentou.