A preocupação é compartilhada pelos produtores do Rio Grande do Sul, principalmente na agricultura familiar. O assessor de política agrícola da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag), Aírton Hochscheid, aponta a falta de sucessão nas propriedades como um dos principais problemas.
? O levantamento que temos dos nossos sindicatos é que muitos dos produtores que abandonam a atividade são aqueles que, ao se aposentarem, saem da atividade por não terem alguém para ajudá-los. Por ser uma atividade que demanda muita mão de obra, eles abandonam por este motivo ? avalia.
Outras apreensões, conforme a pesquisa, são as importações, flutuações de preços e custos de produção. O dirigente da Fetag acredita que uma das saídas para estimular a cadeia produtiva é a remuneração pela qualidade do produto. A medida, de acordo com ele, cria condições de competitividade, principalmente para o produtor familiar.