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FAO indica estabilidade nos preços internacionais dos alimentos em fevereiro

Queda dos preços de cereais e açúcares contrabalançou o aumento dos valores de laticínios, óleos e gordurasOs preços internacionais dos alimentos ficaram estáveis em fevereiro, informou nesta quinta, dia 7, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). A queda dos preços de cereais e açúcares contrabalançou o aumento dos valores de laticínios, óleos e gorduras.

O índice de preços dos alimentos da FAO, que mede a oscilação mensal dos preços de uma cesta de commodities alimentícias, ficou em 210 pontos em fevereiro, mesmo valor de janeiro. O indicador está 12% abaixo do pico de 238 pontos atingido em fevereiro de 2011 e 2,5% menor do que o patamar de 216 pontos alcançado em igual período do ano passado.

O índice de preços de cereais da FAO recuou pouco menos de 1% em fevereiro, devido à queda dos preços do trigo após a melhoria das perspectivas para a safra norte-americana. Os valores do milho permaneceram firmes em virtude do aperto dos estoques disponíveis. Já os preços do arroz subiram por causa de políticas de sustentação na Tailândia e Índia e da oferta restrita norte-americana.

O índice de preços do açúcar diminuiu 3% na comparação mensal, pressionado por expectativas de amplo excedente global em 2012/2013, principalmente no Brasil e na Tailândia. A produção de açúcar deve ser volumosa nos países tradicionalmente importadores, indicou a FAO, o que também está pesando sobre os preços.

Por outro lado, o índice de preços de laticínios subiu 2,4% em fevereiro ante o mês anterior, devido ao clima quente e seco na Oceania, que levou a uma forte queda da produção de leite e, consequentemente, a uma redução do processamento de laticínios. Limitações de oferta e demanda internacional firme fizeram com que os preços de todos os produtos de leite aumentassem, acrescentou a organização, especialmente manteiga e leite em pó.

O índice de preços de óleos e gorduras cresceu 0,4% em fevereiro em relação a janeiro, impulsionado pela desaceleração sazonal da produção de óleo de palma e pela redução dos volumes de óleo armazenados. Os preços mais baixos de óleo de soja e a diminuição da procura por parte do setor de biodiesel impediram o indicador de subir ainda mais, acrescentou a FAO.

Os preços das carnes ficaram estáveis no período, com alguns tipos de carne registrando alguma variação, com queda marginal do preço da carne de frango e leve alta do valor da carne suína.

Agência Estado
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