A propriedade fica em Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre. O produtor rural Erizolei Oliveira da Silva iniciou a criação há 14 anos. Para conseguir o certificado, investiu R$ 12 mil em quatrocentos búfalos da raça mediterrâneo.
? O retorno disso vem com o tempo. Aqui na propriedade temos toda a tranqüilidade de tomar o leite e comer a carne sem nenhuma preocupação em relação à questão sanitária ? conta.
Há três anos, o Ministério da Agricultura certifica as propriedades rurais livres de brucelose e tuberculose. Para os criadores, as doenças representam uma redução na produtividade do rebanho. Elas também são uma ameaça para quem trabalha com o gado e consome o leite de búfala. A identificação é válida por um ano e depois precisa ser renovada pela fazenda.
? É preciso realizar uma série de exames ? explica o diretor técnico do Mapa José Severo.
No caso da brucelose é exigido que o animal passe por um processo de vacinação. Também é necessária a “tuberculinização” dos animais, conforme Severo, até que toda a criação esteja livre da doença.
O certificado facilita o trânsito de animais, que podem se deslocar sem a necessidade de fazer novos testes de sanidade. Também é uma garantia para quem pretende ampliar o mercado para fora do país.