? Os estoques de suínos subiram um pouco, mas a doença é bastante séria. Da indústria, nós sabemos que a doença está voltando e pode piorar, dependendo da mudança climática, da vacinação e das medidas sanitárias tomadas pelos produtores ? disse Pan.
Os preços da carne suína fresca no atacado, monitorados pelo Ministério de Comércio do país, caíram 3,7% nesta semana, atingindo um recorde de 26,44 yuans por quilo em meados de setembro (6,35 yuans = US$ 1). Em outubro, no entanto, as cotações ainda acumulam alta de quase 45% na comparação anual, sugerindo que a oferta não melhorou significativamente, afirmou o analista.
? Na segunda metade deste ano, a febre aftosa continuará predominante, especialmente nos rebanhos de suínos que já foram prejudicados no ano passado ? revelou o Sistema Técnico de Produção de Suínos da província chinesa de Hunan, um instituto regional de pesquisa, em um relatório amplamente veiculado por sites da indústria na última semana. Hunan é a maior região produtora de suínos do país.
Autoridades veterinárias da China notificaram na semana passada um surto da doença, que afeta animais de cascos bipartidos, na Região Autônoma de Ningxia à Organização Mundial de Saúde Animal. O país também relatou um surto entre os suínos, caprinos, bovinos e ovinos da província de Guizhou no mês de julho, e entre os suínos criados na Região Autônoma de Xinjiang Uighur em março.
Nas últimas duas semanas, o recuo dos preços dos alimentos sinalizou algum sucesso dos esforços do governo para combater a inflação, que desacelerou em setembro para alta de 6,1% na comparação anual, ante aumento de 6,2% em agosto.
>>Saiba mais sobre a febre aftosa no site especial