Febre aftosa deixa pecuaristas brasileiros atentos ao bloqueio de exportações do Paraguai

Produtores que possuem gado no país vizinho estão otimistas em relação as medidas que o país adotou para socorrer o setorO produtor Marcelo Oliveira possui sete fazendas com gado de corte em solo paraguaio e está atento aos prejuízos com o bloqueio as exportações que o país sofre por causa da febre aftosa. No entanto, o produtor, que viaja ao pais vizinho uma vez por semana, demonstra segurança em relação nas medidas que o Paraguai adotou para socorrer o setor.

? Eles anunciaram ajuda de US$ 150 milhões. O Banco Central vai postergar as dívidas para gente não ficar inadimplente ? comentou Oliveira.

O empresário José Oliveira é filho e sócio de Marcelo e acredita na capacidade do Paraguai de reverter a situação negativa em poucos meses.

? Em 17 anos de Paraguai nunca vi uma vacinação sem acompanhamento do veterinário, acredito que isso vai se solucionar rápido ? afirmou o empresário.

Enquanto os produtores esperam por uma solução rápida no lado paraguaio, no Brasil o momento é de precaução. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná reforçou a fiscalização em seis postos, na fronteira com o Paraguai e na divisa com o Mato Grosso do Sul.

? A gente já vem acompanhando aquela região e impedindo o ingresso de cargas com origem animal do Paraguai e intensificamos o diálogo com o Mato Grosso do Sul, já que eles tem fronteira seca com o Paraguai ? explicou o coordenador técnico da Defesa Sanitária, Carlos Alberto Bonessi.

Confira a localização do distrito onde foi encontrado o foco de febre aftosa:


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