Os estabelecimentos precisarão comprovar que a carne processada é de animais criados em propriedades com um raio mínimo de 25 quilômetros de onde foi descoberto o foco de febre aftosa. Além disso, o produto tem que ser desossado e maturado.
– O que esses profissionais pretendem obviamente é verificar, in loco, o fiel cumprimento disso, sob pena, caso não ocorra, suspender temporariamente ou definitivamente essas importações, dependendo da gravidade do que foi observado – afirma o diretor do departamento de saúde animal do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques.
No dia 15 de janeiro, uma nova missão do Comitê Veterinário Permanente do Mercosul viaja ao país vizinho. Desta vez, para auxiliar na busca por soluções. O governo brasileiro se dispôs a ajudar o Paraguai a erradicar a doença.
– O que é importante nesse processo não é apenas atuar no foco, mas buscar a origem do vírus que gerou esse foco, e consequentemente combater esse vírus na região para que possa, no futuro, voltar a ser livre da doença – afirma Marques.
Por enquanto, a carne bovina paraguaia entra no Brasil apenas pela cidade de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. No posto de fiscalização, há uma equipe técnica inspecionando a carga. Santa Catarina é o único Estado não autorizado a receber carne maturada desossada do Paraguai por ser uma região livre de febre aftosa sem vacinação.
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