Nos últimos meses, o frigorífico sustou pelo menos 171 cheques pagos à pecuaristas que entregaram gado para a empresa, causando um prejuízo estimado em R$ 12 milhões para os criadores. Em setembro, a empresa encerrou suas atividades em Campo Grande, demitindo 400 funcionários. Os responsáveis pelo frigorífico não foram encontrados para comentar o caso.
O diretor-presidente da da Famasul, Dácio Queiroz, e o superintendente da entidade, Marcelo Amaral, acompanharam o assessor jurídico que protocolizou a ação na delegacia, com a delegada e coordenadora do departamento de Polícia Especializada, Sidnéia Tobias e com o diretor Marcos Betoni.
? Há diversas situações como essas, de frigoríficos que usam laranjas para dar golpes, mas esses casos não vieram à tona ainda. Se não forem tomadas atitudes severas, os produtores e também o Estado podem perder muito com isso ? afirma a delegada, que garantiu que a ação vai ser despachada no prazo máximo de dois dias.
Conforme o assessor jurídico da entidade, Gervásio de Oliveira Júnior, a pena máxima para os três crimes somam 13 anos de reclusão. Os acusados pela entidade são: Sebastião Silva dos Santos, Mário Antonio Guizlini, Anastácio Candia Filho, José Luiz da Rocha, Alberto Pedro da Silva e Alberto Pedro da Silva Filho.