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Feicorte debate produção de carne bovina com menos impacto ambiental

Uso do suplemento beta-agonista, que está com a venda suspensa no Brasil, foi uma das alternativas propostas para aumentar a produtividade do gadoCuiabá, a primeira capital do país a receber o circuito Feicorte este ano, já bateu o próprio recorde de público e superou os números do ano passado. Foram 1.230 inscritos e 740 participantes nos workshops. Nesta quinta, dia 14, segundo dia de palestras, um dos temas de destaque foi o aumento da produção de carne com menos impactos ambientais.

Até 2050, a população mundial deve passar de sete para 9,5 bilhões de pessoas, crescimento que deve refletir na demanda por proteína animal. Estima-se que o consumo de carne bovina aumente cerca de 40%, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, apresentados pelo médico veterinário e doutor em Nutrição Animal Rodrigo Goulart.

Para acompanhar a alta da demanda de alimentos e de carne bovina, o produtor que não tem a possibilidade de grandes expansões de terra, precisará utilizar o maior número de tecnologias possíveis para aumentar a produtividade, e não somente a produção. Uma das alternativas é o uso do suplemento beta-agonista, promotor de crescimento que, segundo especialistas, melhora o desempenho e a eficiência do animal, reduzindo os impactos ambientais.

Um trabalho realizado pela Universidade de Washington comparou a evolução de peso de carcaça com o uso dos beta-agonista, entre 1977 e 2007, nos Estados Unidos. O estudo comprovou que o uso da tecnologia reduz o tempo de engorda e eleva o peso de carcaça.

O cloridrato de zilpaterol, nome científico do beta-agonista, deve ser utilizado nos últimos 20 a 40 dias de confinamento. Conforme a indicação do médico veterinário, isso serve para intensificar o ganho de peso no período mais próximo à maturidade.

As vendas do produto no Brasil, no entanto, foram suspensas no ano passado devido às restrições impostas pela União Europeia, Rússia, China e Irã. Agora, o setor aguarda o envio de um protocolo que vai regulamentar e autorizar o uso do cloridrato de zilpaterol.

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